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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Finlandia - Tampere e Vesilahti


Mais um pouco da Finlândia...
Aproveitei a viagem para conhecer o interior. Fui para uma pequena cidade chamada Vesilahti e dormi em uma cabana na beira de um lago no meio de nada. Pela foto abaixo dá pra ver o estilo da cabana.


Não é possível visitar a Finlândia sem ir numa sauna. Não se sabe exatamente a época em que a sauna foi inventada mas o hábito é anterior ao século XVI. Ela está tão entranhada na identidade do finlandês que saunas são comuns em apartamentos (não importa o tamanho), sedes de empresas, no parlamento e, claro, em casas de verão na beira de lagos. Os que tem oportunidade tomam sauna pelo menos uma vez por semana.
Existem diferentes tipos de sauna, inclusive um tipo em que madeira é queimada dentro de uma cabana sem chaminé até esquentar o ambiente. Depois apagam o fogo, abrem a janela para ventilar a fumaça, fecham novamente e o calor remanescente no forno faz a sauna.
Normalmente as saunas são construídas em madeira como a foto abaixo.

A sauna que eu usei tinha chaminé. Existia um cômodo para a sauna e um espaço separado para o banho. O aquecimento da água do banho é feito com lenha. Na foto abaixo eu estava preparando o aquecimento da água.

O aquecimento da sauna também é feito com lenha. Existe um pequeno forno a lenha (com chaminé) que serve para esquentar um monte de pedras. Quando as pedras estão bastante quente trazemos um balde com água quente e fechamos a porta. O ambiente da sauna não está quente neste momento, apenas as pedras. Usamos uma colher gigante pra jogar água em cima das pedras e o vapor gerado que aquece o ambiente rapidamente.


Depois de uma noite na cabana eu fui para Tampere. Esta cidade é grande para os padrões da Finlândia com aproximadamente 200 mil habitantes e é conhecida como cidade universitária. A cidade em si não é muito bonita mas possui uma torre panorâmica legal. Da torre podemos ver o lago de um lado e a cidade do outro.






terça-feira, 22 de junho de 2010

Finlandia - Helsinki


Estive na Finlandia duas semanas atrás. Passeiei por Helsinki, fiquei numa cabana a beira de um lago na cidade de Vesilahti e depois fui para Tampere.
Antes de viajar eu já sabia que a Finlandia, especialmente Helsinki, é um dos lugares mais caros do mundo. Devido ao alto poder aquisitivo da população todos os serviços são caros. Uma refeição num restaurante dificilmente sairá por menos de 25 euros. Uma cerveja num bar sao 5 euros. O hotel mais barato fica na faixa de 120 euros a diária. Por isso eu não alonguei muito a viagem. Apenas uma noite em cada lugar.
Um dos motivos que me levou a Finlândia foi a oportunidade de conhecer uma "noite branca". Este foi o nome que vi na internet para descrever o elevado período de luminosidade nesta época do ano. Devido á proximidade do polo a Finlandia experimenta apenas umas 3 horas de escuridão por noite. Mesmo assim não é uma escuridão completa pois é possível perceber a luz do sol no horizonte.
Eu não vi nenhuma atração turística que chamasse bastante a atenção na cidade. Algumas igrejas são bonitas como a da foto abaixo.

A cidade tem um mercado fechado, próximo ao centro da cidade, bastante agradável. Parece o mercado central de Belo Horizonte por causa dos bares, açougues e lojas que vendem de tudo. A foto abaixo mostra um corredor deste mercado.


Uma das atrações turísticas da cidade é um bar de gelo. O bar foi montado dentro de um freezer gigante e toda a estrutura é de gelo. O patrocínio é da vodca Absolut e todos ganham um drink de vodca ao pagarem a entrada no bar. A foto abaixo mostra a atendente e o balcão. É interessante que o bar fica anexo a um restaurante mexicano, de nome Copacabana, que toca salsa.


Existem umas estátuas de pedra gigantes no prédio da estação ferroviária. Fiquei sabendo que no passado fizeram uma animação para a televisão em que estas estátuas andavam pela cidade e jogavam as bolas que estão segurando na população. E mesmo assim eram personagens bonzinhos.


Outros prédios famosos são o do parlamento (abaixo) e o do presidente (mais abaixo). A foto em que estou na frente do prédio do parlamento foi tirada as 11 da noite.



A foto abaixo mostra alguns piers no centro da cidade.

sábado, 15 de maio de 2010

Chichester


Chichester é uma cidade pequena que fica perto de Southampton. Apesar da pequena área, economia e população (aproximadamente 20.000 habitantes), esta cidade tem uma história interessante e uma Catedral imponente.

Dizem que esta area servium como uma espécie de ponte para a invasão romana. Não sei se entendi direito mas parece que foi fundada pelos romanos. Uma catedral foi construida no século XI, substituindo uma anterior do século VII. Uma diferença da catedral de Chichester em relação ao padrão Britânico é que a torre do sino é separada do prédio principal.

Existe uma tumba de um cavaleiro medieval e sua esposa na Catedral. Há também uma estátua memorial de William Huskinsson que foi membro do parlamento mas ficou mais famoso por ter sido a primeira pessoa atropelada por um trem.


Este prédio fica no centro da cidade, na interseção de 4 ruas principais.


Estátua de St. Richard


Devido ao terreno plano e proximidade do mar o topo da Catedral pode ser visto de longas distâncias, inclusive servindo de referência para navegadores.

Catedral de Chichester

domingo, 31 de janeiro de 2010

Marrakech



Marraquexe é conhecida como cidade vermelha porque a tinta dos seus prédios reflete a luz como rosas. Esta explicação pode ser meio exagerada mas a verdade é que a cidade é majoritariamente construída e pintada em uma cor que lembra tijolo. O céu azul, as palmeiras espalhadas na cidade e a cordilheira dos Atlas ao fundo completam o visual.

Marraquexe, como muitas outras cidades antigas no norte da Africa, é dividida em duas cidades: uma moderna com prédios novos, McDonnalds, Zara, avenidas largas,... e uma antiga, conhecida como Medina, cercada por muros como o da foto abaixo.


Marraquexe começou a ser construída no século XI, portanto dá pra ter uma idéia de quão antigo é o projeto. Pra começar, a maioria das ruas na medina não foram feitas pra carros, são passagens para pedestres formando um verdadeiro labirinto. Hoje em dia estas ruelas são dominadas pelo comércio e turismo. Marraquexe possui o maior mercado de rua, Souks, do Marrocos e a praça mais movimentada da Africa, Djemaa El Fna. A foto abaixo é de uma das ruelas do Souks de Marraquexe e abaixo dela tem uma foto da praça Djemaa El Fna a noite.



O mercado de rua e a praça principal são as maiores atrações de Marraquexe. Negociar o preço de um produto no mercado de rua é uma tarefa quase que obrigatória para quem vai lá. Na praça ficam os encantadores de cobra, mulheres querendo ler sua mão, barraquinhas de temperos e comida típica,...


Outras atrações interessantes em Marraquexe são as ruínas do Palacio El Badi, a madrassa Ben Youssef, o museu de Marraquexe, os Jardins de Majorelle e a torre Koutoubia. A torre Koutoubia e a muralha da medina são vistas num quadro pintado pelo ex-primeiro ministro britânico Winston Churchill. Estas atrações podem ser vistas nas fotos abaixo.


Entrada do museu de Marraquexe

Interior do museu


Medrassa Ben Youssef


Jardim de Majorelle


Ruínas do Palácio El Badi

Torre Koutoubia

Outra atração da cidade é a culinária. Eu adorei os Couscous, Tajines e o café da manhã na Riad em que ficamos hospedados. Se tivesse mais coragem eu provaria o chá de caramujo que vendem nas ruas ou mesmo uma gosma escura que um turista disse ser cérebro de cabra.

domingo, 18 de outubro de 2009

Ufa-2009


Estive em Ufa em 2007 e voltei em 2009. Apesar do curto intervalo foi possível observar algumas mudanças na cidade. Desta vez eu pude passear com um grupo de habitantes e conhecer melhor a cultura local. A mulher ao meu lado na foto acima se chama Olga e foi como uma guia para a gente. A estátua atrás da gente é do Lenin.
Eu já havia escrito que a cidade parecia um terreiro de obras em 2007. O motivo alegado era o aniversário de 450 anos da cidade mas a fonte de dinheiro era o elevado preço do petróleo. Uma das novas construções foi o novo Centro de Convenções. A localização do prédio é fantástica e proporciona a vista a seguir:


Outra coisa que notei foi a melhor manutenção da região central da cidade. Em 2007 a grande quantidade de buracos nas calçadas e lama me chamou a atenção mas desta vez eu não encontrei nenhum buraco. Outro sinal do crescimento econômico da cidade é visto no comércio. Na área central, onde fiquei hospedado novamente, surgiram diversos restaurantes, um novo cinema e um shopping center. Uma curiosidade com relação aos restaurantes é que todos os garçons e garçonetes fazem curso especializado. Um dos organizadores da conferência me disse pra reparar que uma das coisas que eles aprendem é a manter sempre uma das mãos nas costas. Eu reparei e realmente qualquer garçom da cidade me atendeu mantendo uma das mãos nas costas. Fiquei sabendo que inauguraram um restaurante brasileiro perto do hotel e fui lá conferir. O restaurante se chama Rio, não existe nenhum brasileiro, nem o dono, e ninguém fala português. Perguntei o que eles tinham de brasileiro no cardápio e me falaram que tinham feijoada. Pedi para prepararem uma pra mim. Descobri que a "feijoada" russa é feita de feijão marrom, carne de frango, carne de boi e molho de tomate. Até que não é ruim mas não tem nada a ver com feijoada.
A conferência foi boa e contou com mais participantes do que em 2007. O banquete foi ótimo e mais uma vez tivemos apresentações fantásticas de dança típica.

Os participantes destas conferências são muitas vezes os mesmos e acabamos criando amizades. Uma das minhas amizades é com a Lilia, uma russa de origem Tatar que trabalha na Alemanha. Esta é a quarta conferência em que encontramos. Em goslar nós fomos premiados por apresentações na seção de jovens cientistas e eu coloquei uma foto aqui no blog. Desta vez só ela foi premiada, merecidamente.

Goslar-2008

Ufa-2009

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Paris - final

Depois de passar umas 5 horas no museu do Louvre eu segui para o cemitério Pere Lachaise. Não poderia ir a Paris e deixar de visitar o túmulo do Jim Morrison. Apesar de ter passado a fase "The Doors" da minha vida eu queria visitar o local da cena final do filme do Oliver Stone. Hoje em dia o lugar está bem comportado. Não parece em nada com as fotos antigas em que sinais de grafite eram vistos em todos os arredores e motivaram a ira de pessoas pedindo que este túmulo fosse transferido para outro cemitério. Acho que os fãs do cantor envelheceram e as visitas se tornaram mais turísticas e menos danosas. A única anormalidade é uma grade de ferro sinalizando que é ilegal se aproximar muito. Outras pessoas famosas estão enterradas no cemitério Pere Lachaise mas não chamaram minha atenção.


O roteiro do meu último dia em Paris começou na Ópera. O prédio é bonito e o interior também mas acho que nada seria capaz de chamar muito minha atenção depois de 2 dias em Paris e depois de visitar o Louvre.




Depois de visitar a Ópera eu fui a Galeria Lafayete e comprei um dvd do Seu Jorge para dar de presente e segui para a praça da Bastilha. Assim que saí da estação de metro eu tive de correr pois um grupo de Punks perseguia e tentava jogar cerveja (ou algum outro líquido de cor amarela) em um rapaz.


Fui andando até a estação San Michel e passei pela Praça Victor Hugo, um dos metros quadrados mais caros da cidade de acordo com uma pessoa que conheçi em Paris.

Um dos projetos urbanos interessantes na cidade é o aluguel de bicicletas. É possível pegar uma bicicleta em qualquer um dos pontos automatizados, pedalar até onde quiser e devolvê-la em outro ponto automatizado. Pessoas locais podem pagar uma taxa anual que torna o aluguel extremamente barato.

Louvre

O meu guia turístico de Paris usa o humor para descrever o comportamento comum de turistas em visita ao museu do Louvre. Uma tradução livre seria:


Turistas, em um daqueles passeios tipo "Paris-em-um-dia", tentam quebrar o recorde de velocidade para correr os olhos nas duas mais famosas mulheres do Louvre: Mona Lisa e Venus de Milo.




A orda então corre 5 minutos perseguindo a "Winged Victory", uma estátua sem cabeça descoberta na Samothrace que data de 200 a.c.

Desafiando a linha padrão da teoria da arte, seguimos para o quadro do pintor David cujo tema é a cerimônia de coroação de Napoleão, que mostra Napoleão segurando a coroa enquanto Josephine ajoelha-se a sua frente. (...)

(...) Então uma grande dúvida aparece: Quais das outras 30.000 obras disponíveis gostariam de ver?


O museu do Louvre está hospedado em um palácio de ~60.000 m2 que já foi uma fortaleza no século XII e passou por várias reformas e expansões ao longo dos anos. De acordo com a wikipedia (clique aqui) foi a assembléia nacional que transformou o Palácio do Louvre em museu, durante a revolução francesa. Muitas das obras do Louvre foram adquiridas durante as guerras de Napoleão e pelos nazistas durante a segunda guerra mundial e ainda são reinvidicadas por outros países e por israelenses e judeus.
O tamanho do Palácio é uma das coisas que mais chama a atenção.


Passei 5 horas rodando o museu e, assim como todos outros turistas, vi apenas uma ínfima parte do acervo. Depois de algumas horas nossa cabeça não consegue mais prestar atenção nas obras e temos de ir embora. Acho que só quem mora em Paris pode aproveitar o Louvre nos seus detalhes.
Acho que é necessário passar um dia em cada seção do museu, no mínimo. E olha que não sou um grande fã de museus.


Uma das grandes controvérsias do Louvre foi a construção das pirâmides de vidro durante uma das últimas reformas. Muitos foram contra a modernidade do projeto e queriam manter o aspecto antigo do prédio. Pessoalmente eu não gosto de alterações de obras antigas mas ao ver com os próprios olhos achei que as pirâmides ficaram muito bem.

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