Turistas, em um daqueles passeios tipo "Paris-em-um-dia", tentam quebrar o recorde de velocidade para correr os olhos nas duas mais famosas mulheres do Louvre: Mona Lisa e Venus de Milo.
A orda então corre 5 minutos perseguindo a "Winged Victory", uma estátua sem cabeça descoberta na Samothrace que data de 200 a.c.
Desafiando a linha padrão da teoria da arte, seguimos para o quadro do pintor David cujo tema é a cerimônia de coroação de Napoleão, que mostra Napoleão segurando a coroa enquanto Josephine ajoelha-se a sua frente. (...)
(...) Então uma grande dúvida aparece: Quais das outras 30.000 obras disponíveis gostariam de ver?
O museu do Louvre está hospedado em um palácio de ~60.000 m2 que já foi uma fortaleza no século XII e passou por várias reformas e expansões ao longo dos anos. De acordo com a wikipedia (clique aqui) foi a assembléia nacional que transformou o Palácio do Louvre em museu, durante a revolução francesa. Muitas das obras do Louvre foram adquiridas durante as guerras de Napoleão e pelos nazistas durante a segunda guerra mundial e ainda são reinvidicadas por outros países e por israelenses e judeus.
O tamanho do Palácio é uma das coisas que mais chama a atenção.
Passei 5 horas rodando o museu e, assim como todos outros turistas, vi apenas uma ínfima parte do acervo. Depois de algumas horas nossa cabeça não consegue mais prestar atenção nas obras e temos de ir embora. Acho que só quem mora em Paris pode aproveitar o Louvre nos seus detalhes.
Acho que é necessário passar um dia em cada seção do museu, no mínimo. E olha que não sou um grande fã de museus.
Uma das grandes controvérsias do Louvre foi a construção das pirâmides de vidro durante uma das últimas reformas. Muitos foram contra a modernidade do projeto e queriam manter o aspecto antigo do prédio. Pessoalmente eu não gosto de alterações de obras antigas mas ao ver com os próprios olhos achei que as pirâmides ficaram muito bem.
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