segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Aos admiradores da objetividade
"Quem, quando criança, percebeu sentimentos variados e fortes, mas pouca fineza de julgamento e prazer na retidão intelectual, nos familiares e conhecidos entre os quais cresceu, e, portanto, consumiu o melhor de seu tempo e energia na reconstrução de sentimentos, este notará, quando adulto, que cada nova coisa, cada nova pessoa lhe desperta imediata inclinação, aversão, inveja ou desprezo; sob a impressão desta experiência, contra a qual sente-se impotente, ele admira a neutralidade da percepção, ou a mais singular moralidade, e não quer acreditar que também ela não é mais que filha da disciplina e do hábito."
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